EEm aula de campo com o Prof. Mauro Parolin, pudemos observar a ocorrência da Mamona nas bordas do LOTE 7H, área típica de Cerrado, pois essas já sofreram ação antrópica tendo assim sua vegetação original modificada. Ao adentrarmos na área encontramos somente um exemplar de Mamona, demonstrando que a disputa pela luz solar entre as espécies fica mais restrita a vegetação do Cerrado, que se desenvolve mais rapidamente e com espécies que chegam a 5 metros de altura, dificultando assim a radiação do sol para os novos pés de mamonas que estão nascendo.E
CULTIVO DA MAMONA EM CAMPO MOURÃO - PR.
Objetivos do blog
Esse blog foi criado pelos acadêmicos Marcelo, Neumar, Rodrigo e Leandro para apresentar a importância do cultivo da Mamona no ciclo econômico de Campo Mourão - Pr. assim como a mesma se tornou endêmica na área urbana e nos parques desta cidade.
Tem-se como objetivo desenvolver esse projeto na disciplina de Biogeografia ministrada pelo Professor PHD Mauro Parolin, do curso de Geografia da Unespar - Campus de Campo Mourão.
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Mamoneiros em Campo Mourão - Jardim Flora 2
RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO NO JARDIM FLORA II (2º Bimestre)
O presente relatório
é o resultado da aula de campo realizada no Jardim Flora II na cidade de Campo
Mourão do projeto sobre a mamona Ricinus communis L na disciplina de
Biogeografia realizado no dia 10 de julho de 2017 entre 9 h e 10 25 min pelos
acadêmicos Marcelo J. G. Martins, Neumar Oliveira e Leandro Gildo dos Santos
cujo principal objetivo foi observar a dominância da mamona Ricinus communis L.
na área e relacionar a sua atuação sobre a floresta riparia na área delimitada
da Rua Carvalho no Jardim Flora 2 próxima ao Rio do Campo.
Para o
desenvolvimento da aula foi realizada observações e análise de como a Ricinus
communis L atua como espécie invasora
sobre a vegetação da área do Jardim Flora II. Foi feito procedimentos
metodológicos de registro fotográfico e filmagens relativas ao tema para serem
desmobilizadas no blog sobre o projeto da mamona Ricinus communis L. de como ocorre
a sua distribuição e sua espacialização em diversos locais da cidade de Campo
Mourão.
A área de
observação foi no recente Jardim Flora II próxima ao rio do Campo, no transecto
provocado pela obra de esgotamento sanitário implantado pela Sanepar cuja estrutura da tubulação de rede coletora de
esgoto passa por meio de uma área de
vegetação restante do loteamento do jardim. Nesse ponto as mamoneiras variam de
altura e espessura e se comportam como uma praga invasora, onde eliminada
ressurgem rapidamente devido a sua adaptação a luz do sol na área onde passa a
rede coletora de esgoto. Observamos que onde a vegetação é fechada ela não se
adaptou e por isso não predomina pela baixa insolação mostrando que ela só invade áreas que recebe
muita luz do sol, pela inviabilidades dentro das dependências privada da Sanepar
foi impossível a analise aprofundada, mas observamos a diferença da Ricinus communis L de como ela se desenvolveu rápido
já que dentro da propriedade ela se encontra segura fora do alcance de predação
e favorecida pelas boas condições climáticas chagando ao porte de pequenas
arvores. A urbanização e novos lotes do
Jardim Flora II influenciaram e influenciam a fisiologia da paisagem da bacia
do Rio do Campo, caracterizando um ambiente favorável para espécies invasoras
dominarem.
Vista da Rua Mogno para a mata onde se pode observar vários mamoneiros
Foto: Marcelo Martins
Mamoneiros na Rua Mogno – Jardim Flora 2
Foto: Marcelo Martins
Por fim analisamos
que entre as espécies invasoras na área observadas a mais representativa é a
mamona Ricinus communis L seguida de outras espécies rasteiras devido a alteração
ambiental provocada pelo desenvolvimento do jardim Flora II e ao desmatamento
que essa área de floresta riparia sofreu criando um habitat propicio para a sua
dispersão e dominância. O Bairro Jardim Flora II segue em constante
transformação e essa área de predominância da pode ser eliminada, mas ela
sempre encontrará condições favoráveis para resistir ao processo de urbanização e continuar sua dominação na área.
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